Confira como ajudar adolescentes com dificuldades no convívio social
Mesmo sem um consenso sobre a idade exata em que uma criança passa para a pré-adolescência e, depois, para a adolescência, sabe-se que esta fase do desenvolvimento é marcada por diversas mudanças. São alterações físicas, psicológicas, busca por autonomia, sentimento de “não se encaixar” na família ou nos grupos sociais e muitas outras situações enfrentadas.

São tantas transições para os jovens que, muitas vezes, ainda não possuem maturidade suficiente para encarar os novos desafios. Os conflitos internos e externos começam a tomar grandes proporções. Por este motivo, muitos adolescentes se deparam com quadros de ansiedade, baixa autoestima, falta de autoconfiança, isolamento social e até depressão.
Os seres humanos são seres sociais, pois convivem em grupos. Desde o nascimento estamos inseridos em grupos sociais diversos. Segundo alguns pesquisadores, o isolamento social pode ser tão prejudicial quanto o cigarro, a longo prazo. O sentimento de solidão aumenta o cortisol – o hormônio do estresse – e por isso pode fazer mal à saúde.
Hikikomori
No Japão já existe um termo para se referir a pessoas que vivem em isolamento físico e social há mais de 6 meses. É o hikikomori, que significa “isolado em casa”, e é usado tanto para as pessoas quanto para a condição de isolamento. Cientistas já vêm relatando, também, casos de hikikomoris em outros países, como Índia, Coreia do Sul, Estados Unidos e Espanha. Não existe uma única explicação para os hikikomoris, mas sim muitos fatores que podem influenciar atitudes extremas de isolamento voluntário.
Tecnologia pode piorar o isolamento

Os adolescentes de hoje são da geração de nativos digitais: já nasceram em um mundo tecnológico, em que os aparelhos são quase uma extensão do corpo. A missão do jovem e da família é, então, estabelecer uma convivência equilibrada entre mundo digital e mundo real. Jogos, redes sociais e demais usos da internet podem aprofundar o isolamento do jovem – e fazer com que “desaprenda” a interagir no mundo real.
Como evitar o isolamento social do meu filho?
Os pais podem, desde a primeira infância, construir uma relação aberta e de diálogo franco com os filhos. Se o jovem sente que tem, em casa, um espaço de confiança, com pessoas que verdadeiramente o escutam, vai poder manifestar suas opiniões e sentimentos. Enquanto isso, os pais também precisam tomar cuidado com a pressão e expectativas exageradas em relação aos filhos.
Atividades diferenciadas na escola também podem auxiliar na interação social de crianças e adolescentes. O método Super Cérebro, desenvolvido com o conceito de academia do cérebro, trabalha com jogos de tabuleiro mundialmente reconhecidos como ferramenta pedagógica. Os jogos desenvolvem competências sociais e são baseados em estratégia, ou seja, não têm o fator de sorte como ferramenta principal. Conheça a unidade mais próxima e agende uma aula experimental para seu filho ou sua filha. Clique aqui!
